domingo, 18 de março de 2012

Encerramento das atividades no blog

Car@s amig@s.

Estamos encerrando as atividades no blog.

Pensei em deixar mais algumas questões para reflexão, mas acho que as discussões já feitas contemplam os objetivos do nosso curso.

Apesar de lamentar pela evasão de tantos colegas ao longo de apenas um semestre, creio que conseguimos realizar reflexões importantes para a formação de um professor dentro de uma perspectiva crítica e progressista.

Não posso negar que fiquei feliz em ver a dedicação dos alunos na discussão de textos de autores como Paulo Freire, Aníbal Ponce, Marilena Chaui, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Luckesi.

Espero poder contar com vocês nos próximos semestres.

Um grande abraço a tod@s.

Boas férias.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Reflexão sobre o uso do blog

Car@s alun@s.

Diversos autores recomendam o uso das novas tecnologias de comunicação no trabalho educativo como forma de diversificar as estratégias de ensino e estimular os alunos a participarem ativamente do processo ensino aprendizagem.

Porém, sempre que um professor decide fazer isso, surgem críticas de pessoas incapazes de perceber o processo educativo como algo mais do que aulas expositivas e avaliações escritas de caráter punitivo.

Todos devem ter lido o comentário postado aqui no blog, fazendo críticas à utilização desse blog como ferramenta educativa.
 
Contrariando o autor do comentário (não sei porque optou pelo anonimato), que temia pela retirada da sua opinião, acho importante destacá-lo para que possamos fazer uma reflexão mais detalhada sobre as suas ideias.

Vejam o comentário:

"meus caros telespectadores o que você estão fazendo aqui e uma real "auto imagem do mundo capitalista", quanto mais você responder (ou trabalhar),melhor você será remunerado (nota).filosoficamente falando talvez o FBI rastreei essa minha mensagem e me prenda logo mas, mas não poderia deixar de postar meu comentário pois critico totalmente essa forma de avaliação, muitos de meus colegas não tem computador em casa e trabalham em tempo integral, sendo assim e uma injustiça que seja cobrado pelo uso desta ferramenta chamada de blog.
anonimo ks 350"

Vejamos a primeira afirmação:

"quanto mais você responder (ou trabalhar),melhor você será remunerado (nota)"

Na verdade, quando você responde aos questionamentos apresentados no blog, você não está apenas trabalhando para receber uma remuneração (nota), mas desfrutando da oportunidade de manifestar seus pontos de vista com calma e tempo para refletir, já que o tempo que dispomos em sala de aula (3 horas semanais) dificulta a elaboração de argumentos mais consistentes acerca de todos os pontos dos textos discutidos. 

Sei que o que é uma oportunidade para alguns pode ser um martírio para outros. O que é uma pena.
 
Com relação à nota, é importante lembrar que as diversas avaliações realizadas permitem a cada aluno chegar a um total de onze pontos, onde o blog entra com apenas dois pontos. Desse modo, se o sujeito não participa de nenhuma atividade do blog, ele ainda pode atingir uma média nove, bem mais do que o seis que ele precisa para concluir a disciplina. 

Além disso, acredito que todos estão conscientes de que o objetivo da disciplina não é a reprovação dos alunos. Todo aluno que participa efetivamente das atividades da disciplina e do curso sabe que não é na disciplina de fundamentos históricos e filosóficos que paira o medo da reprovação.

Vamos adiante.

"muitos de meus colegas não tem computador em casa e trabalham em tempo integral, sendo assim e uma injustiça que seja cobrado pelo uso desta ferramenta chamada de blog."

Caros amigos. Se vocês não possuem computador, usem os computadores da escola.

Se não tem tempo de vir à escola porque "trabalham em tempo integral", use R$2,00 do seu salário de trabalhador em tempo integral para frequentar uma lan house e participar das atividades.

Se trabalho em tempo integral significa trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana (não conheço ninguém que faça isso), de modo que não dá para frequentar ao menos uma lan house no fim de semana, não sei o que esse aluno está fazendo em uma licenciatura em matemática, pois esse curso requer tempo e dedicação. 

Ou alguém acha que irá conseguir concluir esse curso sem se dedicar a ele? 

Alguém acha possível cursar medicina trabalhando em tempo integral (seja lá o que isso signifique), sem dispor de algumas horas semanais para uma reflexão mais profunda sobre os temas discutidos em sala de aula?

Creio que não.

Então porque as pessoas acham que podem cursar uma licenciatura em matemática sem o tempo necessário para se dedicar a ela?
  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Material sobre história da educação

Boa noite a tod@s.

Em primeiro lugar, gostaria de me desculpar pela falta nesta quarta-feira (01/02).

Estava com muita dor de cabeça e não tive condições de me divertir junto com vocês.

Mas não se preocupem. Na próxima quarta-feira teremos 4 aulas para repor o tempo perdido.

IMPORTANTE: Desde esta quinta-feira está disponível na xerox o material sobre história da educação.

É o livro Educação e luta de classes do Aníbal Ponce.

A cópia do livro ficou por R$ 9,00.

Quem quiser comprar o livro (eu recomendo) pode encontrar na Estante virtual a partir de R$ 8,00, ou ainda nas livrarias, entre R$ 26,00 e R$ 29,00.

Se tudo correr bem, irei nesta sexta-feira para podermos discutir a metodologia de trabalho com esse ótimo livro.

Um grande abraço a tod@s.

Aleksandre.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Quinta atividade: escola nova

Destaque e comente as principais virtudes da escola nova.

Quarta atividade: escola nova

Em que consiste a "ilusão liberal"da escola nova? Sob este aspecto, quais são as críticas feitas a ela?

Terceira atividade: escola nova

Faça um esquema comparando a escola tradicional e a escola nova a partir das seguintes características: aluno e professor, conteúdo, metodologia, avaliação e disciplina.

Segunda atividade: escola tradicional

Faça uma dissertação identificando as características da escola tradicional a partir desta frase de Alain:

"Chego à conclusão de que os trabalhos escolares são provas para o caráter, e não para a inteligência. Seja na ortografia, na tradução ou no cálculo, trata-se de superar  humor, trata-se de aprender a querer.

Primeira atividade: Escola tradicional

Apesar das justas críticas feitas à escola tradicional, há elementos positivos que poderiam ser nela resgatados? Justifique sua resposta.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Prazo final para as postagens referentes à primeira etapa

Car@s alun@s.

Vocês têm até o dia 20 de janeiro para responder aos questionamentos apresentados aqui no blog.

Estou colocando este prazo, pois tenho até o dia 23 de janeiro para encerrar a etapa e colocar as notas no acadêmico.

Um grande abraço e até a próxima terça-feira, quando concluiremos a discussão sobre a escola tradicional e, se possível, iniciaremos a discussão sobre a escola nova.

Décima atividade: socialismo, capitalismo e educação

De que forma o socialismo se opõe ao capitalismo e como isso se manifesta na educação?

Nona atividade: o papel dos intelectuais

Qual o papel dos intelectuais vinculados à classe hegemônica e qual o papel dos intelectuais pertencentes às classes populares?

Oitava atividade: a luta dentro da escola


Porque as escolas constituem um campo de conflito e contradição?

Sétima atividade: educar para a cidadania

  Como a escola pode desenvolver um discurso contra-ideológico? Cite alguns desafios a serem enfrentados na busca da educação para a cidadania.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Meu desejo

Neste dia em que muitas pessoas estão preocupadas com festas e presentes, deixo para vocês um texto do Cristovam Buarque que reflete o meu desejo para este natal e para o ano inteiro: 

A bicicleta e o lápis 
 
Há muitos anos, escrevi carta a Papai Noel pedindo uma bicicleta. E ganhei. Miro, que morava num casebre ao lado da minha casa, no Bairro dos Aflitos, não recebeu. Escrevi outra carta ao Papai Noel, pedindo uma bicicleta para ele. Ele não recebeu. Hoje, não pediria bicicleta, pediria uma boa escola.

Este é o pedido que faria neste Natal para o Brasil: que no dia 25 de dezembro, nossa população acordasse educada, com um imenso conhecimento-coletivo (a soma do conhecimento de todos os brasileiros) de geografia, matemática, filosofia, história; sabendo usar computadores, lendo e escrevendo bom português, falando idiomas estrangeiros, conversando sobre literatura, conhecendo arte, tendo dezenas de milhares de doutores e cientistas.

Com a soma desse conhecimento, a população educada faria uma economia potente e moderna, a riqueza seria mais bem distribuída entre as pessoas e regiões, as cidades seriam pacíficas; o meio ambiente, equilibrado.

Mas o conhecimento não chega de repente, precisa de anos, décadas para se formar, por isso, desejo 200 mil escolas bonitas, com espaço suficiente para todos os alunos; todas com os equipamentos necessários, laboratórios, computadores, televisões, DVDs, antenas parabólicas, quadras esportivas, bibliotecas, teatros e cinemas; desejo que nenhuma criança saia da escola antes de completar o ensino médio; e que sejam alfabetizados os 15 milhões de adultos que ainda não sabem ler.

O Brasil seria um celeiro de cientistas, escritores, filósofos, intelectuais, doutores, engenheiros, professores, como somos o celeiro dos melhores futebolistas do mundo.

Sobretudo, se tivesse a quem pedir, escreveria solicitando que o Brasil recebesse, de presente, dois milhões de professores, todos eles muito bem preparados, com muitos anos de estudos, dedicação, vontade de trabalhar, amor à profissão e aos alunos, bem preparados, dedicados e muito, muito bem remunerados, queridos e respeitados pela população.

Pode parecer que a idade me deixou ambicioso: em vez de uma bicicleta para o vizinho, peço um presente complicado para o Brasil. Mas Papai Noel vem da Finlândia. Naquele país - eu tive a chance de ver - foi possível fazer a revolução educacional, garantir a qualidade de suas escolas, tratar bem os professores, aprimorar o cuidado com as crianças. Descobri que, na terra do Papai Noel, a educação construiu um país rico em cultura, ciência, tecnologia e economia. Por isso, sinto-me no direito de desejar o mesmo para meu País.

Mas sei que não é possível receber conhecimento coletivo - nem escolas com seus equipamentos e professores - do exterior. A revolução educacional só pode ser feita pelo próprio povo e por seus líderes. Por isso, neste Natal, gostaria de pedir uma nova geração de líderes, como o melhor presente para o Brasil. Líderes que tenham o compromisso de transformar o País, educando nosso povo. Mas isso tampouco vai nos chegar sob a forma de presente. Não há presentes na política e na condução dos países. A cada povo cabe encontrar seu próprio caminho, definir que futuro deseja, decidir como usar seus recursos.

Mas os líderes são eleitos pelo povo. Portanto, desejo que cada brasileiro seja o Papai Noel do Brasil, elegendo os líderes de que precisamos para fazer a revolução educacional que mudará o País. Sobretudo, desejo que, graças ao voto, o Brasil se transforme e não seja mais preciso uma criança pedir bicicleta a Papai Noel para o vizinho pobre.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Até quando?

Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta.
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer.
 
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver.
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer.
 
Até quando você vai ficar usando rédea?
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).
 
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura.

Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu filho sem escola, seu velho tá sem dente.
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você tá sem emprego e a sua filha tá gestante.
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!

Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
 
A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.
 
Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar.
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar.
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.
 
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar.
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar.
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?
Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar.
 
Escola, esmola!
Favela, cadeia!
Sem terra, enterra!
Sem renda, se renda!
Não! Não!!

Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
 
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!
 
Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Questões sobre as relações de trabalho discutidas em sala


Grupo 1 – O trabalho como práxis
1 - O que é Práxis?
2 – No dia-a-dia, a concepção de trabalho está ligada a uma visão negativa ou positiva? É possível estabelecer uma relação entre trabalho e liberdade?

Grupo 2 - Trabalho e alienação
3 – O que é alienação?
4 – O que é trabalho alienado?
5 – Cite algumas situações em que o trabalho humano se torna alienado.
6 – quais as consequências do trabalho alienado para o trabalhador?

3 – A sociedade industrial
7 – quais as consequências da separação entre trabalho intelectual e trabalho manual para o trabalhador?
8 – Porque o capitalismo acentua a separação entre concepção e execução do trabalho?
9 – O que é o Taylorismo?
10 – Porque a burocracia é uma técnica social de dominação?

4 – A sociedade pós-moderna: a revolução da informática.
11 – Cite algumas mudanças proporcionadas pelo desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação:

5 – Professores como mão-de-obra alienada
13 – Qual a diferença entre o trabalho dos professores e o trabalho de outros intelectuais?
14 – Quais os riscos que se corre quando o professor não reflete filosoficamente sobre a sua prática?

6 – Trabalho e escola
15 – Quais os desafios da escola diante da questão do trabalho?
16 – Porque devemos considerar os professores como intelectuais?

Obs.: você não é obrigado a responder essas questões aqui no blog. Caso você tenha alguma dúvida acerca de alguma questão, você pode pedir ajuda aos colegas e iniciar uma discussão aqui no blog.